Henrique Mouta

Há coisas do caraças....

A magia de Split

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Chegamos a Split depois de uma longa viagem de comboio – 15 horas no total. Felizmente, como fomos avisados por um amigo, deu para fazer uma reserva com antecedência e tivemos sitio para dormir no comboio, no entanto este ia completamente sobrelotado, com gente sentada no chão em muitas das carruagens. Finalmente poder sentir o ar do mar foi o melhor de chegar a Split. Decidimos rapidamente que assim que fosse possível tínhamos que ir dar um mergulho!

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Chegamos ao apartamento e fomos recebidos por uma senhora muito simpática. Ela não falava Inglês mas a comunicação foi bastante fácil. “Sit, sit”, dizia ela a apontar para a cadeira, quando chegamos. Desconfiados, lá nos sentamos. A senhora foi ao armário e tirou 3 copos. Pô-los na mesa, e seguiu para o frigorífico, de onde tirou uma garrafa com um liquido vermelho. Pensei que fosse groselha, ou algo do género, portanto esperei até a senhora provar para não fazer figura de idiota. Era um licor de ginga, ou algo com um sabor muito parecido. A senhora afirma que trouxe aquilo de propósito para provarmos, com linguagem gestual e algumas palavras soltas.

Já a senhora tinha saído, fomos finalmente tomar um banho rápido, vestir os fatos de banho e ir até à praia. Tínhamos duas praias em mira, que ficavam na mesma direção – Zvoncac e Kasjuni. Esta última, a mais longe, ficava a cerca de 5 quilómetros do centro, enquanto Zvoncac ficava a pouco mais de quilómetro e meio. Pegamos nas trouxas, e lá fomos fazer um passeio a pé, em direção às praias.

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A primeira praia não era bem praia, era uma espécie de plataforma que dava acesso à água, que já ali era cristalina e super transparente. O calor apertava, e foi ali que tomamos o nosso primeiro banho. A água estava bem quentinha – 27 graus – e aquele banho soube pela vida.

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Depois de secos, seguimos em direcção a Kasjuni, que já tínhamos ouvido falar muito bem. A meio caminho, encontramos outra praia, muito agradável, onde já havia “areia” (leia-se pedrinhas). Foi ai que almoçamos uma comida rápida para depois seguir para Kasjuni.

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Assim que chegamos ficamos deslumbrados. Uma costa larga, junto às arvores, com água cristalina e azul, bastante convidativa. É mais uma praia de pedrinhas, e não há muito espaço entre o Mar e o final das pedras, mas a praia ainda se estende por um bom bocado, portanto não foi difícil arranjar um espacinho.

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Voltamos para junto da nossa casa, onde jantamos e aproveitamos para dar um passeio noturno. O apartamento ficava localizado dentro do Palácio Diocleciano, o que nos colocava mesmo no centro de tudo. Split à noite tem uma magia extraordinária, sem dúvida.

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No dia seguinte, fomos visitar as caves do Palácio. Este palácio é uma famosa construção romana, que para além de reunir quase todos os pontos de interesse turisticos da cidade, é também considerado dos monumentos mais bem preservados em todo o mundo. Considerado património mundial pela UNESCO, as caves do Palácio Diocleciano serviram de cenário à famosa série Game of Thrones, mais concretamente à sala onde Denéris, a Mãe dos Dragões, governa Meereen. A primeira foto é a sala utilizada na série.

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Como não podia deixar de ser, logo a seguir aproveitamos para subir à torre do palácio, e apreciar Split visto de cima.

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Já tínhamos visto quase tudo o que tínhamos planeado, por isso queríamos mais praia. Para fugir um pouco ao dia de ontem, fomos espreitar que passeios de barco haviam. Encontramos um muito interessante até uma ilha a uns quilómetros de Split. E lá fomos nós, a alta velocidade, até uma praia completamente paradisíaca, mas de pedrinhas, mais uma vez.

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Depois de umas horinhas de praia, fomos almoçar. O rapaz que conduzia o barco recomendou-nos um restaurante bom e barato no outro lado da ilha. Quase uma hora de viagem de barco depois, lá chegamos, cheios de fome. Como tínhamos dado a volta à ilha, a viagem de volta para Split foi bastante rápida.

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Depois do passeio não fizemos muito mais. Já era quase hora de jantar, portanto fomos para casa comer e descansar, para nos deitarmos cedo visto que tínhamos o check-out para fazer bem cedinho.

Acordamos e fomos deixar as malas à estação. O comboio só era às 6h da tarde, portanto dava bastante tempo para aproveitar a cidade. Demos voltas e mais voltas pelas ruas e ruelas do centro histórico e do Palácio Diocleciano.

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Pelo caminho encontramos uma exposição interactiva muito interessante sobre o Império Romano. Era feito um pequeno teatro de comédia sobre a ascensão de um Imperador e depois podíamos tanto experimentar armaduras e armas, como brincar ao tiro com arco.

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Já eram horas de apanhar o comboio, portanto lá fomos para a estação. A viagem de Split até Veneza foi a mais longa viagem do Interrail. 18 horas e cinco comboios diferentes no total. A primeira etapa, de Split até Zagreb – uma viagem de 8 horas, foi no mesmo comboio que nos trouxe até Split, portanto estávamos um bocado receosos da qualidade da viagem.

Eram 6h50, a hora a que o comboio deveria chegar. A linha estava cheia, no entanto não se via nada. Quase 30 minutos depois, aproxima-se um comboio, e toda a gente se levanta, mas quando reparam que não ia parar naquela linha, foi a desilusão total – “Era só Jajão”, cantávamos nós. Finalmente, uma hora depois da hora prevista, chegou o comboio. A nossa sorte é que para a próxima ligação, em Zagreb, teríamos que esperar uma hora e meia. Com o atraso, esperamos só meia hora.

Já estamos em Veneza – chegamos ontem – depois de uma longa e cansativa viagem. No meu próximo artigo irei descrever o nosso tempo nesta cidade bastante diferente, mas linda.

De Hallstatt para Budapeste

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Depois de Viena, Hallstatt foi o nosso destino. Assim que apanhamos o segundo e último comboio de ligação para Hallstatt, não conseguíamos tirar os olhos da janela do comboio. Era uma vista deslumbrante pelo meio das montanhas, com lagos pelo meio. Simplesmente lindo. E quando finalmente saímos do comboio e podemos respirar aquele ar puro, vimos que estávamos num pequeno grande paraíso.

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Fomos deixar as malas ao apartamento – que era em Obertauern, no outro lado da margem do lago – e aproveitamos para subir à montanha, num teleférico que víamos de longe. Este teleférico é utilizado no inverno para a estancia de ski que ali existe, mas no verão é possível subir e ter acesso a uma vista panorâmica sobre todo o Lago de Hallstatt. 

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No topo, perto dos 2000 metros, é possível encontrar uma plataforma que é chamada de Five Fingers, cinco dedos, uma vez que parecem cinco dedos a sair da montanha, onde é possível ter uma vista de deixar boquiaberto. É absolutamente lindo, e para mim, um ponto de visita quase obrigatório.

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Depois de algumas horas nas montanhas, finalmente apanhamos o teleférico para baixo. Já era tarde, e ainda tínhamos uns bons 30 minutos de caminhada até ao apartamento.

No dia seguinte acordamos bem cedo, mas o tempo não estava nada de especial. Estava o céu bastante nublado e a previsão era de chuva. Seguimos até ao lago, onde apanhamos um pequeno barquinho que fazia a travessia até Hallstatt.

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Ainda era cedo, mas como estávamos cheios de fome, fomos almoçar com vista para o lago para estarmos rapidamente despachados e termos tempo de ver tudo o que queríamos. O último ferry era demasiado cedo, às 16h30, e tínhamos receio que isso limitasse os nossos planos.

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Mal acabamos de almoçar, começou a pingar. Perguntamos a um senhor sobre um possível passeio de barco, e ele informou-nos que não ia haver, visto que estava prevista uma tempestade que poderia acontecer a qualquer momento. Que bom, era mesmo isso que precisávamos.

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À medida que a chuva ia ficando mais forte – tivemos mesmo que comprar um guarda-chuva -, dirigimo-nos para a Mina do Sal. Esta mina é a mina de sal mais antiga do mundo e ainda se encontra em funcionamento. Está datada em cerca de 3000 anos.

Lá subimos mais um teleférico, e ao fim de mais uns 15 minutos de caminhada, chegamos à entrada da mina, onde era possível visitar-se com uma visita guiada.

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É uma visita muito interessante e interactiva, onde é possível ter noção de como é que as reservas de sal se formaram, há muitos milhões de anos atrás. Conhece-se também um pouco da história da mina, desde os primeiros pré-históricos que lá trabalharam, até aos dias de hoje. No final, é também possível ver as escadas de madeira mais antigas do mundo, com 3000 anos. Durante visita, utiliza-se os escorregas dos mineiros para descer de um nível para outro mais abaixo e termina-se a visita no pequeno comboio de mineiros.

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Quando terminamos a visita já tinha parado de chover, por isso aproveitamos e fomos para o apartamento, onde cozinhamos um belo petisco português, bifes.

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Acordamos no dia seguinte de manhã e preparamo-nos para ir para Budapeste. Ao fim de seis horas de viagem, tínhamos deixado aquele pequeno paraíso natural, para chegar a Budapeste, em plenas comemorações do Dia de S. Estevão, que celebra a fundação da nação Húngara, à mais de 1000 anos. Passa um pouco mais das 10 da noite, e foi por minutos que perdemos o fogo de artifício.

Chegamos ao apartamento e fomos bastante bem recebidos pelas nossas anfitriãs, muito simpáticas, que nos deram todas as dicas possíveis sobre Budapeste, apesar da nossa curta estadia. Apesar da enorme festa cá fora, o cansaço era tanto que fomos dormir, para aproveitar as poucas horas que tinhamos em Budapeste no dia seguinte.

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Acordamos bem cedo, mais uma vez. Tínhamos que aproveitar, visto que às seis da tarde era o comboio noturno para Split, na Croácia. Fomos deixar as malas à estação de Kelenföld. Uma estação remodelada, toda XPTO, gigante, no entanto só tinha 9 cacifos, e 2 deles avariados. Uma verdadeira palhaçada, visto que à volta não faltava espaço para bem mais cacifos. Lá nos resignamos em ir à estação principal de Budapeste deixar as malas.

Malas guardadas, seguimos para o primeiro ponto: A Praça dos Heróis. Esta praça é uma homenagem aos fundadores da nação Húngara.

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Exploramos um pouco as traseiras da Praça, onde se encontrava o castelo Vajdahunyad, que não é um castelo, mas sim um conjunto de museus com um grande jardim.

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Em contra-relógio, seguimos para o Parlamento, um dos símbolos da cidade.

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De seguida, visitamos a Basílica de S. Estevão, a maior igreja da Hungria.

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Já as pernas doíam de tanto andar, e a fome apertava. Paramos para almoçar, mas depressa retomamos a nossa visita, com destino a Ponte das Correntes, para passar para o lado de Buda.

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Em Buda, aproveitamos para visitar o Castelo. Estava a decorrer um festival, e portanto a subida – mesmo a pé – necessitava de bilhete. Havia possibilidade de subir por umas escadas e ver a parte lateral do Castelo, e outras áreas de interesse.

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Demos umas voltas pela margem de Buda, até que finalmente chegou a hora, e fomos para a estação apanhar o comboio para Split. Encontrar a linha certa foi uma verdadeira aventura, e assim que entramos no comboio, vimos que iam ser umas longas quinze horas… Mas isso é o tema do próximo episódio.

Praga, uma cidade fantástica!

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Praga é uma das cidades mais bonitas e interessantes onde estivemos durante esta viagem. Por isso mesmo, é também uma das mais cansativas. Por dia, andamos em média 15 km a pé, entre ruas e ruelas de uma cidade repleta de vida. É verdade que já devia ter escrito este artigo à mais tempo, no entanto têm sido dias tão cansativos que, quando chegava a hora de escrever, já nem conseguia pensar.

Chegamos a Praga na quinta-feira, dia 13, já perto da perto da meia-noite. Não houve muito a fazer a não ser ir ao apartamento, onde a nossa anfitriã nos esperava. Sempre bastante simpática, mostrou-nos os cantos à casa, deu-nos a chave, e foi à sua vida.

Começamos o nosso dia com uma caminhada até à Old Town Square, a Praça da parte velha da cidade. Este local é a zona central de Praga, e há sempre muita animação, desde música ao vivo, a passeios de carros antigos luxuosos pela cidade.

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Foi aí que aproveitamos e vimos o famoso relógio astronómico medieval. Como não podia deixar de ser, subimos à torre para aproveitar a vista panorâmica da Praça da Cidade Velha e dos arredores de Praga. Uma vista linda!

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Seguimos com o nosso passeio até à Ponte Carlos, a ponte mais antiga da cidade com aproximadamente 500 metros. Esta ponte liga a Cidade Velha com a Cidade Baixa, e possui duas torres na suas extremidades. Ao longo da ponte, só para peões, é possível de desfrutar de música ao vivo de artistas de rua, excelentes pinturas e fotografias à venda, bem como artesanato. Até senhores com cobras é possível encontrar. E eu não pude de deixar de tirar uma fotografia com elas!

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O passeio continuou e subimos até ao Castelo de Praga. E que subida! Mas assim que chegamos vimos que valeu a pena. Para além de todos os monumentos ali existentes, a vista sobre a cidade é deslumbrante!

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Para além do passeio por dentro do Castelo, aproveitamos para subir à torre da catedral. A ideia parecia interessante, mas quando a pusemos em prática… 268 degraus bem íngremes até ao topo. Nunca me senti tão cansado a subir o que quer que fosse. Mas mais uma vez, depois de chegarmos ao topo, a vista compensou. É de deixar de boca aberta! Uma vista ainda mais ampla do que as anteriores. É possível ver-se praticamente toda a cidade!

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Descansámos um pouco, enquanto bebíamos uma boa cerveja à apreciar aquela vista. Ao nosso lado ouvimos um casal americano dizer “esta vista é linda, sem dúvida a melhor tarde que passamos até agora”. Era difícil não concordar.

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Chegados novamente à Cidade Velha, fomos procurar o Museu do Chocolate. Ao fim de alguns minutos perdidos, lá o encontramos. Acabamos por não entrar mesmo no museu em si, mas experimentamos uns chocolates. Eram bons, mas não chegavam aos calcanhares dos Belgas.

Estávamos a passear e demos de caras com um museu estranho. Era o museu das Máquinas de Sexo. Falava sobre as máquinas que eram utilizadas desde a época medieval até aos dias de hoje. Foi um museu que ainda deu para rir com a originalidade e imaginação que havia à séculos atrás.

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O dia estava a terminar e por isso aproveitamos para jantar, indo de seguida descansar para estarmos prontos para mais um dia em grande.

Eram perto das nove da manhã do dia seguinte e já estávamos de pé, prontos para mais aventuras. O dia ia ser longo, só as 23h50 é que tínhamos o comboio, com destino a Vienna. O plano era começar por ver a Dancing House, e ir passeando por Praga.

Chegamos ao prédio de que tantos falam, a Dancing House, e é tal e qual como nas fotos. Aliás, parece mais interessante nas fotos do que ao vivo. É um edifício com um design original, sem dúvida, mas também não é nada de deixar boquiaberto.

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Seguimos, junto ao rio Moldava, em direcção à Ponte Carlos. Pelo caminho, aproveitamos para dar um salto junto ao Muro John Lennon. Este muro foi muito popular nos anos 80, onde os protestantes checos que se opunham ao governo escreviam citações das músicas de John Lennon. Em 1998, o governo decidiu caiar o muro, no entanto as pessoas continuaram a pintar e escrever, voltando a ter o aspecto – e o significado – que tinha no passado.

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Novamente na Ponte Carlos, fomos fazer um passeio de barco pelo Rio Moldava, que passava por cinco pontes.

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Almoçamos enquanto passeávamos por Praga. Tínhamos que fazer tempo, ainda faltavam muitas horas para o comboio. Encontramos um comboiozinho turístico que dava uma volta de uma hora pela cidade. Aproveitamos e lá fomos nós, ver muitos dos sítios onde já tínhamos passado a pé.

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Enquanto passeávamos a pé pela cidade, tivemos que comprar água. Entramos num pequeno mini-mercado de um chinês. O senhor não falava inglês, e nós não sabíamos checo. Queríamos comprar uma garrafa de 2 litros de água, mas havia 3, da mesma marca, com cores diferentes. Arriscamos numa, perguntamos ao senhor se tinha gás. Ele rapidamente responde “No Gás, No Gás”. Óptimo, demos as 50 K pela garrafa e saímos para beber. Quando abrimos vimos que tinha, na verdade, gás… Voltamos a loja, e dissemos que aquela tinha gás. Com as 3 garrafas lado a lado, o senhor apontou para uma e disse, “Gas”, para a outra e disse “No Gas”, e finalmente apontou para a nossa e não disse nada – apenas fez o som de gás juntamente com movimentos com a mão… “Ah, se devem ser bolhinhas”, comentamos entre nós ironicamente. O senhor lá nos deixou trocar a garrafa, mas com a confusão toda, trouxemos uma de 1,5 litros por engano. Mesmo assim, não conseguimos deixar de rir com a situação caricata que tinha acontecido.

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Como faltava ainda bastante tempo para o comboio, fomos espreitar como eram os jantares no barco. O preço era acessível, e o passeio demorava 3 horas. Como começava às 19h, dava tempo para ir. Arriscamos e fomos.

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Foi um passeio bastante agradável, deu para conhecer a cidade de noite, vista do rio. Teve um começo um bocado atribulado, onde a Patrícia lembrou-se de pedir uma Fanta para beber. O resultado foi uma festa com cinco abelhas a deliciarem-se com esta. A Patrícia teve que se exilar afastada da mesa, enquanto eu tentava arranjar maneira de tapar a Fanta de maneira a que as abelhas se afastassem. A verdade é que não se afastaram até a comida começar a ser servida.

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Finalmente, saímos do barco eram 22h30 com tempo para ir a pé a até à estação. As malas estavam lá, a nossa espera, no cacifo. Este pequeno passeio deu para conhecer um pouco da cidade à noite. É uma cidade cheia de vida noturna, bastante segura, e cheia de pessoal alcoolizado, também.

Chegamos a Viena no dia seguinte, às seis da manhã, mas sobre isso, amanhã falamos!

Cansados em Munique

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Desde a passada terça-feira, de manhã, que estivemos em Munique. Já descansados da longa viagem, começamos a pensar o que iríamos fazer pela manhã. Infelizmente ir deixar as mochilas ao apartamento estava fora de questão, visto que era demasiado cedo para a nossa anfitriã. Portanto o primeiro desafio foi onde colocar as malas, algo que devia ser relativamente simples mas acabou por demorar bem mais do que pensamos.

Tínhamos chegado à estação de Munique, e dirigimo-nos aos cacifos. Por 4 euros, poderíamos deixar a nossa mochila num cacifo durante 24 horas. Só tínhamos 5 euros no bolso em moedas, portanto colocamos a minha mochila num, e fomos tentar destrocar uma nota para colocar a outra noutro cacifo, já que as duas não cabiam num. Fomos a uma tabacaria, perguntamos se podiam destrocar. A senhora, muito friamente, diz que não, mas que há uma maquina ao lado dos cacifos para isso mesmo. Não tínhamos reparado, mas agradecemos e lá fomos tentar. “Aceita notas de 5 e 10”, lê-se na maquina. Coloco a nota de 5 euros que tinha, e é cuspida. Tento outra vez… Tento 10 vezes e nada. Raio da máquina não deve aceitar das notas novas! Uma senhora ainda se oferece a trocar a nota por uma de 10 euros das antigas, no entanto só temos mesmo aqueles cinco euros e uma nota de 20. Voltamos outra vez à tabacaria a ver se a senhora pode trocar aquela nota de cinco por uma antiga. Mais uma vez, responde friamente que não, e nem sequer vê se tem! Irritado, saco da nota de 20 e compro um pacote de pastilhas. E não é que ela nos dá o troco com uma nota das antigas? Enfim, lá conseguimos por a mochila no outro cacifo, e seguimos para o posto de turismo, que com isto já devia estar aberto.

Como só podíamos entrar à tarde no apartamento, aproveitamos a manhã para fazer o sightseen pela cidade. Deu para ter uma excelente perspectiva da cidade enquanto ouvimos histórias interessantes. Uma delas, que relata o quanto os alemães gostam e consomem cerveja, tem haver com um edifício que estava a arder. A população, a tentar auxiliar e salvar o local, tentou apagar as chamas com a cerveja!

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Primeiro saímos no Palácio de Nymphenburg, onde aproveitamos para dar uma volta pelos seus gigantescos jardins.

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Saímos, de seguida, no Parque Olímpico de Munique. Encontrava-se a decorrer um festival de Verão que enchia o parque de vida. Imensos locais de almoçar, petiscar, carroceis, actividades, etc. Aproveitamos para almoçar uma boa salsicha alemã numa rolote que lá estava.

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Depois de um passeio pelo parque, encontramos um local onde podíamos fazer slide desde o topo do Estádio Olímpico, até à entrada principal. Tínhamos que experimentar! Mas infelizmente, por motivos de segurança, não tivemos maneira de fotografar nem filmar.

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Como não podia deixar de ser, como tem sido tradição até agora, subimos à Torre Olímpica para apreciar a vista sobre Munique a 183 metros de altura.

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Já estafados, acabamos a viagem no autocarro, fomos buscar as mochilas e seguimos directamente para o apartamento para jantar e dormir.

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O dia seguinte foi dedicado à História recente, mais concretamente à 2ª Guerra Mundial. Apanhamos o comboio e fomos visitar o Campo de Concentração de Dachau. Este campo foi um dos primeiros na Alemanha, tendo iniciado a sua actividade em 1933, onde eram colocados os oponentes ideólogos de Hitler, numa fase inicial. Foi também utilizado como Campo modelo, de onde todos os outros campos iam buscar as ideias.

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A entrada era feita pela mesma entrada em que os prisioneiros passavam. Esta foi uma exigência da Organização Internacional de Dachau que foi formada após a libertação dos prisioneiros, e que para além da abertura do Memorial do Campo, queria que a entrada fosse feita por ali, para os visitantes poderem seguir o percurso de um prisioneiro no campo – desde que entravam, até à sua “saída”, que muitas vezes era a cremação depois de mortos.

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O campo de concentração é enorme, fiquei realmente surpreendido. Podemos visitar sítios como o Bunker, onde eram colocados alguns dos presos que cometiam piores “crimes”, ou alguns presos “especiais”. Ali havia uma cela especial, onde haviam uns cubículos com aproximadamente 80 centímetros, onde eram colocadas pessoas. O espaço era tão pequeno que não se conseguiam sentar, e eram ali deixadas durante 72h, numa tortura horrível.

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No edifício principal, havia um museu que contava a história de alguns dos prisioneiros juntamente com a história do Campo e da II Grande Guerra. Aí podíamos visitar os chuveiros onde eles tomavam banho. Ao início era semanalmente, mas com o passar dos anos, e com a inevitável sobrelotação do espaço, era cada vez mais raro. Mas aqui não eram só banhos. Também era utilizado como local de tortura, onde os prisioneiros eram chicoteados e pendurados pelos braços, durante incontáveis horas. A foto abaixo mostra um dos instrumentos que era utilizado.

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Os barracões onde estavam alojados os prisioneiros foram demolidos após a tomada do campo pelos Estados Unidos. No entanto, para o Memorial, foi delimitada a área de cada barracão e ao mesmo tempo, foram reconstruídos dois barracões, que fomos visitar.

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No inicio, em ’33, cada camarata daria para aproximadamente 50 prisioneiros, onde cada um tinha a sua cama e uma cabeceira para colocar os pertences. Em 42’, já mais parecia uma capoeira, onde em cada camarata eram capazes de estar umas boas centenas de pessoas.

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Para terminar a visita, visitamos o pavilhão de cremação e o chamado Pavilhão X – uma versão melhorada da pavilhão de cremação, onde já haviam as famosas câmaras de gás. Aparentemente, estas câmaras nunca chegaram a ser utilizadas para homicídios em massa, no entanto foram certamente “testadas”.

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Esta é uma visita que recomendo a qualquer pessoa que passar por Munique. É gratuita, e por apenas 3,5 euros pode-se levar um guia áudio que tem Português e ajuda imenso a compreender a história do Campo.

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Terminamos a visita e voltamos ao centro de Munique, onde fomos passear durante um bom bocado antes de voltar para casa.

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O dia hoje foi aproveitado no Jardim Inglês, um dos maiores jardins urbanos no Mundo – bem maior que o Central Park, em Nova York. O parque tem vários canais onde é possível tomar banho e, inclusive, surfar. É verdade, o canal tem uma grande corrente que cria ondas artificiais, e é possível surfar nelas. É perfeitamente normal, também, ver várias cabecinhas de pessoas a passarem pelo canal a alta velocidade, a aproveitar a corrente como divertimento.

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O tempo passou bem depressa, e estava na hora de apanhar o comboio para o nosso próximo destino: Praga. Estamos neste momento a caminho da capital da República Checa, onde deveremos chegar nas próximas horas. Agora é descansar para amanhã estarmos frescos para mais aventuras!

Roterdão em Bicicleta

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Depois de muitas aventuras até apanhar o comboio, escrevo este post enquanto seguimos a caminho do próximo destino: Munique. Mas sobre isso, já lá vamos. Nos últimos 3 dias estivemos a aproveitar ao máximo Roterdão, uma cidade que me surpreendeu pela positiva. É o maior porto europeu, é uma cidade com muitas maravilhas, algumas escondidas.

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Uma vez que estávamos na Holanda, como o transporte oficial é a bicicleta, decidimos que em vez de andar em autocarros turísticos, iríamos alugar bicicletas, à semelhança do que fizemos em Amesterdão há uns meses.

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Após as bicicletas alugadas, seguimos para o primeiro ponto que tínhamos decidido: O Euromast. Uma torre com 185 metros de altura, que está para a cidade como a Torre Eiffel está para Paris, e o Atomium está para Bruxelas. Subimos, claro, desta vez até ao mais alto possível. Aguardava-nos uma vista deslumbrante sobre Roterdão.

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A Patrícia tinha visto uma zona que era o estaleiro de Delft. Quando lá chegamos, encontramos realmente um museu sobre o navio De Delft, que foi afundado no Século XVIII e que agora está a ser reconstruído, mas acabamos por só ver de fora.

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Na mesma zona, encontramos uma explanada muito interessante. Aproveitamos para parar e restabelecer forças. Bebemos uma boa cervejinha holandesa com gambas no forno a acompanhar.

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Outro ponto que queríamos ver de perto foi a Ponte Erasmus. E nada melhor que a atravessar de bicicleta para ver de perto.

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O dia estava a chegar ao fim, portanto fomos para casa, passando antes pelo supermercado onde fizemos compras para o nosso jantar.

No dia seguinte acordamos bem cedo, no entanto já não tínhamos onde ir. Tínhamos visto uma publicidade ao Mini Mundo, e decidimos arriscar. Foi uma excelente decisão. Não só vimos uma gigante representação em miniatura da Holanda, como conhecemos um rapaz português que lá trabalhava e nos deu excelentes recomendações para visitar a seguir.

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Não pensei gostar tanto daquilo! O Mini Mundo Roterdão é realmente um sitio que tem que ser visitado por quem visita a cidade. O próprio mundo tem dias que duram aproximadamente 26 minutos, onde depois começa a anoitecer. A tecnologia por trás daquilo tudo é espetacular, onde todos os comboios, carros, e edifícios estão ligados a uma central onde é tudo minuciosamente controlado.

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Paramos no jardim ao lado do Euromast para comer as nossas tradicionais sandes. De seguida, já com um percurso definido, fomos visitar à outra margem da ponte, onde vimos o Hotel New York, que tem um jardim e explanada à beira do canal bastante agradável.

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O nosso objectivo era visitar um lago, Kralingse Plas, que ficava um pouco afastado do centro, mas que de bicicleta se fazia num instante.

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Hoje voltamos a acordar cedo e pegamos na bicicleta para fugir de Roterdão. Seguimos ao lado do rio Rotte – que dá o nome à cidade de Roterdão – e encontramos vistas lindas!

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Ao fim de uns bons quilómetros, encontramos uma praia fluvial, com um barzinho muito agradável, onde aproveitamos para almoçar as nossas sandocas – mais uma vez.

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Cansados, chegamos ao apartamento e arrumamos o que faltava. Seguimos para a estação com bastante antecedência, mas não nos safamos de alguns stresses. Houve um incêndio nos arredores da estação que obrigaram a encerrar todas as linhas desta. Estávamos a ver o relógio passar, e a hipótese de perdermos o comboio noturno para Munique, que tínhamos que apanhar em Utrecht. Ao fim de algumas peripécias, finalmente chegamos a Utrecht, meia hora antes do comboio noturno.

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Amanhã deveremos chegar a Munique, às sete da manhã, pelo que vamos agora dormir. O compartimento é bastante confortável e estou super curioso para ver como é dormir num comboio!

PS: Este artigo foi escrito ontem, e foi colocado hoje de manhã, quando chegamos a Munique. E sim, dormir num comboio pode ser bastante divertido!

Bonjour, Paris! Au Revoir!

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Chegamos na Segunda-Feira a Paris perto das 10 da manhã locais. Foi uma viagem curtinha de avião, mas bastante cansativa. Tivemos que acordar bastante cedo, às 4 da manhã. Saímos no aeroporto de Beauvais, que é o mais longe do centro. Depois ainda tivemos que apanhar um shuttle que levou mais 1h30 até finalmente chegar a Paris.

E lá estávamos nós, nalgum lado. Sabíamos que estávamos em Paris, mas onde? Lá descobrimos que ali era o Palácio dos Congressos (Palais des Congrès), e com auxilio das benditas novas tecnologias, procuramos pelo caminho correcto de Metro até ao apartamento.

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Decidimos fazer todas as reservas deste Interrail através do Airbnb. Para além de ficar mais barato que o típico hostel, também nos permite poupar em refeições e cozinhar. E ter um apartamento só para nós é muito mais confortável. Este apartamento em Paris foi a nossa primeira experiência. É um apartamento bastante pequeno – deve ter no máximo 10 metros quadrados – no entanto é bastante acolhedor.

O primeiro dia foi logo a bombar. Compramos os bilhetes para os autocarros da Open Tour, que acaba por compensar bem mais que a concorrência devido ao número de linhas disponíveis. Fomos vendo as vistas e os monumentos pelo autocarro e quando tínhamos interesse saíamos. Chegamos à Torre Eiffel, e claro, aproveitamos para sair.

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Paris em Agosto podia ser a cidade das filas. Filas para tudo – para beber água, para a casa de banho, para museus, monumentos, etc. E a Torre Eiffel não é excepção, pelo contrário, deve ser o sítio com mais fila. Não estava, portanto, nos nossos planos estar 4 horas numa fila só para subir. Pelo menos, pensávamos nós, mas quando vimos que não havia praticamente nenhuma fila para subir aquilo de escadas. “Então bora lá”, pensamos… E fomos. Ao fim de 668 degraus, lá chegamos ao segundo andar e aproveitamos a vista, com os bolsos todos de fora.

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No dia seguinte – ontem – tínhamos pensado dar um salto às Catacumbas de Paris. As catacumbas são túneis a 150m abaixo do solo onde foram colocadas as ossadas dos cemitérios de Paris. A verdade é que existem há volta de 6 milhões de pessoas cujos ossos estão nas catacumbas – mais 3x que o actual número de habitantes de Paris. Pareceu-nos bastante interessante, tinha sido bem recomendado e estávamos entusiasmados. Mas só durou até vermos a fila, que dava a volta ao quarteirão até terminar a 10 metros do começo. Portanto, siga para o plano B: continuar o resto do passeio por Paris, e amanhã logo se vê.

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Deixar a fila foi a melhor decisão que podíamos ter tomado. Durante a manhã demos o resto do passeio de autocarro que faltava terminando no Jardim de Luxemburgo, onde comemos o nosso almoço gourmet, umas belas sandocas! Seguimos a pé para o Louvre, onde estivemos a passear e aproveitamos para dar uma volta no parque de diversões.

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Aproveitamos o dia de hoje e acordamos mais cedo para tentar a nossa sorte com as Catacumbas novamente. Desta vez como chegamos um bocado antes da hora de abertura a fila não estava tão grande, tinha apenas alguns metros e por isso aproveitamos para ver este misterioso lugar.

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Após a visita, iniciamos o nosso gigante passeio a pé. Fomos em direção ao Notre Dame para tentar encontrar onde comprar bilhetes para o cruzeiro noturno no Sena. Pelo caminho, paramos num agradável jardim onde almoçamos umas sandes novamente.

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Finalmente tínhamos chegado ao Notre Dame e fomos à barraca dos cruzeiros perguntar se tinham algum passeio noturno. Não tinham, e a única companhia que o fazia era ao lado da Torre Eiffel, que eram só mais 4km a pé. Respiramos fundo, e lá fomos nós…

Bilhetes comprados, aproveitamos para dar um saltinho no Sacré-Coeur. Apanhamos o Metro e quando chegamos… mais degraus! Sem dúvida que a quantidade de degraus em Paris foi algo que nos marcou, principalmente os músculos inferiores! Escadas para a Torre Eiffel, escadas para chegar ao apartamento, escadas para o Sacré-Coeur, escadas para isto, para aquilo… Bom! Chegamos lá a cima, e realmente a vista é deslumbrante, consegue-se ver aproximadamente 50km em profundidade. Uma vista maravilhosa!

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Seguimos então novamente para a Torre, passando antes pelo apartamento para tomar banho e arrumar as coisas para amanhã. Jantamos num belo restaurante francês na periferia da torre, onde comemos um prato de pato muito… “gourmet”.

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Finalmente chegou a hora do passeio, e pudemos desfrutar do Sena e de Paris à noite, com as suas luzes e com muita animação nas ruas.

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Amanhã de manhã é dia de mudar e ir para Bruxelas. Arrancamos por volta das 11h, e será a nossa primeira viagem de comboio neste Interrail. Estou ansioso para ver como vai correr!