DSC_0342

Depois de Viena, Hallstatt foi o nosso destino. Assim que apanhamos o segundo e último comboio de ligação para Hallstatt, não conseguíamos tirar os olhos da janela do comboio. Era uma vista deslumbrante pelo meio das montanhas, com lagos pelo meio. Simplesmente lindo. E quando finalmente saímos do comboio e podemos respirar aquele ar puro, vimos que estávamos num pequeno grande paraíso.

DSC_0273

DSC_0392

Fomos deixar as malas ao apartamento – que era em Obertauern, no outro lado da margem do lago – e aproveitamos para subir à montanha, num teleférico que víamos de longe. Este teleférico é utilizado no inverno para a estancia de ski que ali existe, mas no verão é possível subir e ter acesso a uma vista panorâmica sobre todo o Lago de Hallstatt. 

DSC_0296

DSC_0315

No topo, perto dos 2000 metros, é possível encontrar uma plataforma que é chamada de Five Fingers, cinco dedos, uma vez que parecem cinco dedos a sair da montanha, onde é possível ter uma vista de deixar boquiaberto. É absolutamente lindo, e para mim, um ponto de visita quase obrigatório.

DSC_0375

DSC_0372

DSC_0356

DSC_0320

Depois de algumas horas nas montanhas, finalmente apanhamos o teleférico para baixo. Já era tarde, e ainda tínhamos uns bons 30 minutos de caminhada até ao apartamento.

No dia seguinte acordamos bem cedo, mas o tempo não estava nada de especial. Estava o céu bastante nublado e a previsão era de chuva. Seguimos até ao lago, onde apanhamos um pequeno barquinho que fazia a travessia até Hallstatt.

DSC_0408

DSC_0426

DSC_0434

Ainda era cedo, mas como estávamos cheios de fome, fomos almoçar com vista para o lago para estarmos rapidamente despachados e termos tempo de ver tudo o que queríamos. O último ferry era demasiado cedo, às 16h30, e tínhamos receio que isso limitasse os nossos planos.

DSC_0458

Mal acabamos de almoçar, começou a pingar. Perguntamos a um senhor sobre um possível passeio de barco, e ele informou-nos que não ia haver, visto que estava prevista uma tempestade que poderia acontecer a qualquer momento. Que bom, era mesmo isso que precisávamos.

DSC_0448

À medida que a chuva ia ficando mais forte – tivemos mesmo que comprar um guarda-chuva -, dirigimo-nos para a Mina do Sal. Esta mina é a mina de sal mais antiga do mundo e ainda se encontra em funcionamento. Está datada em cerca de 3000 anos.

Lá subimos mais um teleférico, e ao fim de mais uns 15 minutos de caminhada, chegamos à entrada da mina, onde era possível visitar-se com uma visita guiada.

DSC_0467

É uma visita muito interessante e interactiva, onde é possível ter noção de como é que as reservas de sal se formaram, há muitos milhões de anos atrás. Conhece-se também um pouco da história da mina, desde os primeiros pré-históricos que lá trabalharam, até aos dias de hoje. No final, é também possível ver as escadas de madeira mais antigas do mundo, com 3000 anos. Durante visita, utiliza-se os escorregas dos mineiros para descer de um nível para outro mais abaixo e termina-se a visita no pequeno comboio de mineiros.

DSC_0475

DSC_0484

DSC_0491

DSC_0496

DSC_0498

Quando terminamos a visita já tinha parado de chover, por isso aproveitamos e fomos para o apartamento, onde cozinhamos um belo petisco português, bifes.

DSC_0507

Acordamos no dia seguinte de manhã e preparamo-nos para ir para Budapeste. Ao fim de seis horas de viagem, tínhamos deixado aquele pequeno paraíso natural, para chegar a Budapeste, em plenas comemorações do Dia de S. Estevão, que celebra a fundação da nação Húngara, à mais de 1000 anos. Passa um pouco mais das 10 da noite, e foi por minutos que perdemos o fogo de artifício.

Chegamos ao apartamento e fomos bastante bem recebidos pelas nossas anfitriãs, muito simpáticas, que nos deram todas as dicas possíveis sobre Budapeste, apesar da nossa curta estadia. Apesar da enorme festa cá fora, o cansaço era tanto que fomos dormir, para aproveitar as poucas horas que tinhamos em Budapeste no dia seguinte.

DSC_0074

Acordamos bem cedo, mais uma vez. Tínhamos que aproveitar, visto que às seis da tarde era o comboio noturno para Split, na Croácia. Fomos deixar as malas à estação de Kelenföld. Uma estação remodelada, toda XPTO, gigante, no entanto só tinha 9 cacifos, e 2 deles avariados. Uma verdadeira palhaçada, visto que à volta não faltava espaço para bem mais cacifos. Lá nos resignamos em ir à estação principal de Budapeste deixar as malas.

Malas guardadas, seguimos para o primeiro ponto: A Praça dos Heróis. Esta praça é uma homenagem aos fundadores da nação Húngara.

DSC_0034

DSC_0005

DSC_0002

Exploramos um pouco as traseiras da Praça, onde se encontrava o castelo Vajdahunyad, que não é um castelo, mas sim um conjunto de museus com um grande jardim.

DSC_0012

DSC_0019

DSC_0023

DSC_0032

Em contra-relógio, seguimos para o Parlamento, um dos símbolos da cidade.

DSC_0058

DSC_0044

DSC_0160

De seguida, visitamos a Basílica de S. Estevão, a maior igreja da Hungria.

DSC_0090

DSC_0078

Já as pernas doíam de tanto andar, e a fome apertava. Paramos para almoçar, mas depressa retomamos a nossa visita, com destino a Ponte das Correntes, para passar para o lado de Buda.

DSC_0112

DSC_0117

Em Buda, aproveitamos para visitar o Castelo. Estava a decorrer um festival, e portanto a subida – mesmo a pé – necessitava de bilhete. Havia possibilidade de subir por umas escadas e ver a parte lateral do Castelo, e outras áreas de interesse.

DSC_0122

DSC_0123

Demos umas voltas pela margem de Buda, até que finalmente chegou a hora, e fomos para a estação apanhar o comboio para Split. Encontrar a linha certa foi uma verdadeira aventura, e assim que entramos no comboio, vimos que iam ser umas longas quinze horas… Mas isso é o tema do próximo episódio.