Em Berlim ficamos bastante bem localizados. Ficamos hospedados no hostel Meininger, que está localizado mesmo ao lado da estação central dos comboios. O hostel não tinha nada haver com o da Varsóvia, no entanto não era mau, servia o propósito: dormir e comer.
Saímos de manhã bem cedo, com pouco sol, e fomos ver o Parlamento, o Palácio do Reichstag, que era ali mesmo ao lado. Um edifício grandioso com um jardim de relva bem grande. Este edifício contem uma cúpula de vidro, que é possível pagar para subir e apreciar a vista sobre a cidade, mas a quantidade de pessoas interessadas é enorme, e o custo não deve ser nada interessante.
Continuamos caminho pelas ruas de Berlim, até que passamos pelos portões de Brandenburgo. De seguida, fomos visitar o labiríntico Memorial do Holocausto, por onde nos perdemos no meio de tantos blocos altos de betão. Vale mesmo a pena visitar!
Enquanto passeávamos pela cidade, encontramos uma loja/museu da Volkswagen, onde foi possível apreciar alguns do carros mais modernos e de luxo e autênticos protótipos futuristas.
Chegamos finalmente à ilha dos museus, que ainda se encontrava em obras. Está cheio de enormes monumentos e edifícios que servem de instalações a diversos museus.
Depois de almoço, junto à zona da Torre de TV, aproveitamos para apanhar um bocado do sol que já estava a aparecer para comer um excelente gelado. O calor apertava, e este gelado soube mesmo mesmo bem!
O próximo destino foi o famoso Muro de Berlim. Este muro circundava toda a Berlim ocidental ao longo de 66 quilómetros. Hoje o que resta deste muro são apenas alguns graffitis e pinturas que representam, no seu geral, a paz, liberdade e o direito à igualdade. Lá ao fundo, começavam-se a ver nuvens bem carregadas.
Não tardou muito até cair uma chuva torrencial e, durante mais de 10 minutos, estivemos de estar abrigados debaixo de uma porta de um prédio à espera que a chuva passasse.
Nas traseiras do muro havia uma exposição sobre a guerra da Síria. Fotos bem explicitas da situação de horror que acontecem ainda nos dias de hoje.
O ponto seguinte planeado foi o Checkpoint Charlie, que era o ponto de passagem entre Berlim de Este e Oeste, durante a Guerra Fria, controlado pelos aliados do Bloco Capitalista. Actualmente é ocupado por actores que tiram fotos com os vários turistas que por ali passam.
Aproveitamos o fim de tarde para comer uma boa salsicha alemã com caril, numa barraquinha ali perto.
A caminho do hostel passamos pelo museu do terror, que é um museu gratuito ao ar livre, junto a uma parte do muro. Este museu mostra e explica toda a história sobre a ascensão do partido Nazi, até à sua queda.
No dia seguinte, as 9h da manhã apanhamos o autocarro que nos trouxe até Copenhaga numa bonita viagem, que até deu para andar de barco. Entretanto ficamos sem acesso à internet, pelo que não foi possível publicar estas fotos mais cedo. Agora que já chegamos a Gotemburgo, já foi possível publicar todas as fotos.