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Chegamos a Copenhaga, a capital da Dinamarca, domingo, dia 7 de Agosto. Foi uma viagem longa mas tranquila de autocarro, onde podemos apreciar as vistas e jogar uns jogos de cartas. Chegamos perto das 5 da tarde, pelo que o primeiro dia foi aproveitado para ir às compras e descansar.

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Acordamos de manhã bem cedo para conhecer a cidade. O tempo estava um pouco chuvoso, mas não nos impediu de sair e descobrir o que a cidade tem para oferecer.  Seguimos a pé até ao Tivoli, o segundo parque de diversões mais antigo do mundo, aberto em 1843. O objectivo seria visitá-lo apenas ao final da tarde, pelo que continuamos o passeio pelas ruas de Copenhaga, em direcção ao City Hall (na segunda foto).

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Seguimos pelas ruas a dentro, onde fomos dar à famosa Strøget, uma das maiores avenidas pedestres na Europa, com 1.1 km, cheia de comércio e movimento.

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A paragem para almoço foi no Jardim do Rei, o jardim circundante ao castelo Rosenborg, o nosso próximo ponto de visita. Este castelo foi construído em 1606 como uma casa de férias da Realeza e actualmente é um museu onde é possível várias colecções da Realeza Dinamarquesa, como as jóias da coroa ou mesmo o tapete vermelho utilizado na coroação. Não entramos dentro do castelo, a zona exterior foi bonita o suficiente para nos deixar alguns momentos a apreciar o que víamos.

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Saímos do Castelo e seguimos pelas ruas de Copenhaga até encontrar a Igreja de Federik, popularmente conhecida como a Igreja de Marmore. Esta imponente igreja ergue-se numa cúpula de 32 metros, a maior de toda a Escandinávia. Lá dentro, é também impressionante e muito espaçosa.

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Um pouco à frente da igreja, está localizado o Palácio de Amalienborg, a casa da família real Dinamarquesa. Este palácio localiza-se numa grande e espaçosa praça, cercada por quatro fachadas iguais, como se fossem 4 palácios independentes.

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Seguimos junto ao rio até alcançarmos o icónico Nyhavn, um canal com várias casas com fachadas coloridas – uma das imagens de marca da cidade.

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Desde que vimos o que havia em Copenhaga que uma região em particular nos suscitou bastante curiosidade: a Cristiania, uma comunidade independente e auto suficiente com cerca de 850 habitantes. Nesta comunidade, um pouco estilo hippie anarquista, é vendido todo o tipo de drogas leves como a vulgar Erva e derivados, bolos, sementes, ferramentas de plantação, etc. Nesta comunidade existem apenas 2 regras: Não correr e não tirar fotografias, porque apesar de tudo, ainda é ilegal vender drogas leves na Dinarmarca, pelo que não temos fotografias do interior.

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As drogas pesadas são absolutamente proibidas nesta comunidade, que tem um estatuto especial na Lei Dinarmarquesa – a Lei de Christiania, de 1989. Na avenida principal Pusher Street, encontram-se dezenas de barraquinhas com placas LED a dizer “Open” e redes ou plásticos com buracos para não ser possível ver quem está a vender. As mesas cheias de sacos de erva, haxixe, ganzas já enroladas, entre outros tipos de drogas ou utensílios para o consumo das mesmas. Nas barracas onde não existe esta cobertura, os comerciantes têm balaclavas na cabeça para evitar serem reconhecidos.

Mal entramos estava um rapaz de sobretudo, com aranhas na mão a rir-se e a chicotear-se com um cinto… Uma cena um bocado estranha mas que deu para rir, e não foi pouco. Mas apesar deste ambiente meio macabro e pesado, as pessoas são bastante simpáticas. Seguindo as regras simples da Cristiania não há qualquer problema de andar por ali a explorar.

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Saímos em direcção ao Tivoli, que tinhamos pensado fazer a visita. Entretanto, pelo caminho passamos por um jardim público onde haviam literalmente centenas de pessoas a jogar Pokémon Go. Seria algum Pokémon raro nas redondezas?

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Assim que chegamos ao Tivoli, vimos que havia um bilhete que custava 220 DKK (~30 euros) para andar as vezes que quiséssemos em todas as diversões. Ficamos bastante indecisos entre este e um bilhete de 100 DKK (~14 euros) que permitia apenas visitar o parque e andar numa ou outra diversão, pagando o bilhete apenas da diversão. Visto que o preço era elevado, tivemos algum tempo a debater qual a melhor opção, até que decidimos optar pelo mais caro e andar em todas as diversões. Quando vamos a comprar a senhora diz “para comprar o bilhete ilimitado (o de 220 DKK) é necessário comprar o bilhete do acesso (o de 100 DKK)”. Ou seja, um total de 44 euros para andar em tudo! Ficamos super tristes, e como já era tarde, estava chuvoso acabamos por nem sequer entrar no parque e fomos descansar e preparámo-nos para a viagem seguinte, até Gotemburgo, na Suécia.

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Acordamos cedo, fomos buscar o nosso carro que já tínhamos alugado e seguimos em direcção a Gotemburgo. Pelo caminho parámos no castelo Frederiksborgs, a 30 km de Copenhaga.

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