Henrique Mouta

Há coisas do caraças....

Praga, uma cidade fantástica!

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Praga é uma das cidades mais bonitas e interessantes onde estivemos durante esta viagem. Por isso mesmo, é também uma das mais cansativas. Por dia, andamos em média 15 km a pé, entre ruas e ruelas de uma cidade repleta de vida. É verdade que já devia ter escrito este artigo à mais tempo, no entanto têm sido dias tão cansativos que, quando chegava a hora de escrever, já nem conseguia pensar.

Chegamos a Praga na quinta-feira, dia 13, já perto da perto da meia-noite. Não houve muito a fazer a não ser ir ao apartamento, onde a nossa anfitriã nos esperava. Sempre bastante simpática, mostrou-nos os cantos à casa, deu-nos a chave, e foi à sua vida.

Começamos o nosso dia com uma caminhada até à Old Town Square, a Praça da parte velha da cidade. Este local é a zona central de Praga, e há sempre muita animação, desde música ao vivo, a passeios de carros antigos luxuosos pela cidade.

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Foi aí que aproveitamos e vimos o famoso relógio astronómico medieval. Como não podia deixar de ser, subimos à torre para aproveitar a vista panorâmica da Praça da Cidade Velha e dos arredores de Praga. Uma vista linda!

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Seguimos com o nosso passeio até à Ponte Carlos, a ponte mais antiga da cidade com aproximadamente 500 metros. Esta ponte liga a Cidade Velha com a Cidade Baixa, e possui duas torres na suas extremidades. Ao longo da ponte, só para peões, é possível de desfrutar de música ao vivo de artistas de rua, excelentes pinturas e fotografias à venda, bem como artesanato. Até senhores com cobras é possível encontrar. E eu não pude de deixar de tirar uma fotografia com elas!

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O passeio continuou e subimos até ao Castelo de Praga. E que subida! Mas assim que chegamos vimos que valeu a pena. Para além de todos os monumentos ali existentes, a vista sobre a cidade é deslumbrante!

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Para além do passeio por dentro do Castelo, aproveitamos para subir à torre da catedral. A ideia parecia interessante, mas quando a pusemos em prática… 268 degraus bem íngremes até ao topo. Nunca me senti tão cansado a subir o que quer que fosse. Mas mais uma vez, depois de chegarmos ao topo, a vista compensou. É de deixar de boca aberta! Uma vista ainda mais ampla do que as anteriores. É possível ver-se praticamente toda a cidade!

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Descansámos um pouco, enquanto bebíamos uma boa cerveja à apreciar aquela vista. Ao nosso lado ouvimos um casal americano dizer “esta vista é linda, sem dúvida a melhor tarde que passamos até agora”. Era difícil não concordar.

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Chegados novamente à Cidade Velha, fomos procurar o Museu do Chocolate. Ao fim de alguns minutos perdidos, lá o encontramos. Acabamos por não entrar mesmo no museu em si, mas experimentamos uns chocolates. Eram bons, mas não chegavam aos calcanhares dos Belgas.

Estávamos a passear e demos de caras com um museu estranho. Era o museu das Máquinas de Sexo. Falava sobre as máquinas que eram utilizadas desde a época medieval até aos dias de hoje. Foi um museu que ainda deu para rir com a originalidade e imaginação que havia à séculos atrás.

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O dia estava a terminar e por isso aproveitamos para jantar, indo de seguida descansar para estarmos prontos para mais um dia em grande.

Eram perto das nove da manhã do dia seguinte e já estávamos de pé, prontos para mais aventuras. O dia ia ser longo, só as 23h50 é que tínhamos o comboio, com destino a Vienna. O plano era começar por ver a Dancing House, e ir passeando por Praga.

Chegamos ao prédio de que tantos falam, a Dancing House, e é tal e qual como nas fotos. Aliás, parece mais interessante nas fotos do que ao vivo. É um edifício com um design original, sem dúvida, mas também não é nada de deixar boquiaberto.

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Seguimos, junto ao rio Moldava, em direcção à Ponte Carlos. Pelo caminho, aproveitamos para dar um salto junto ao Muro John Lennon. Este muro foi muito popular nos anos 80, onde os protestantes checos que se opunham ao governo escreviam citações das músicas de John Lennon. Em 1998, o governo decidiu caiar o muro, no entanto as pessoas continuaram a pintar e escrever, voltando a ter o aspecto – e o significado – que tinha no passado.

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Novamente na Ponte Carlos, fomos fazer um passeio de barco pelo Rio Moldava, que passava por cinco pontes.

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Almoçamos enquanto passeávamos por Praga. Tínhamos que fazer tempo, ainda faltavam muitas horas para o comboio. Encontramos um comboiozinho turístico que dava uma volta de uma hora pela cidade. Aproveitamos e lá fomos nós, ver muitos dos sítios onde já tínhamos passado a pé.

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Enquanto passeávamos a pé pela cidade, tivemos que comprar água. Entramos num pequeno mini-mercado de um chinês. O senhor não falava inglês, e nós não sabíamos checo. Queríamos comprar uma garrafa de 2 litros de água, mas havia 3, da mesma marca, com cores diferentes. Arriscamos numa, perguntamos ao senhor se tinha gás. Ele rapidamente responde “No Gás, No Gás”. Óptimo, demos as 50 K pela garrafa e saímos para beber. Quando abrimos vimos que tinha, na verdade, gás… Voltamos a loja, e dissemos que aquela tinha gás. Com as 3 garrafas lado a lado, o senhor apontou para uma e disse, “Gas”, para a outra e disse “No Gas”, e finalmente apontou para a nossa e não disse nada – apenas fez o som de gás juntamente com movimentos com a mão… “Ah, se devem ser bolhinhas”, comentamos entre nós ironicamente. O senhor lá nos deixou trocar a garrafa, mas com a confusão toda, trouxemos uma de 1,5 litros por engano. Mesmo assim, não conseguimos deixar de rir com a situação caricata que tinha acontecido.

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Como faltava ainda bastante tempo para o comboio, fomos espreitar como eram os jantares no barco. O preço era acessível, e o passeio demorava 3 horas. Como começava às 19h, dava tempo para ir. Arriscamos e fomos.

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Foi um passeio bastante agradável, deu para conhecer a cidade de noite, vista do rio. Teve um começo um bocado atribulado, onde a Patrícia lembrou-se de pedir uma Fanta para beber. O resultado foi uma festa com cinco abelhas a deliciarem-se com esta. A Patrícia teve que se exilar afastada da mesa, enquanto eu tentava arranjar maneira de tapar a Fanta de maneira a que as abelhas se afastassem. A verdade é que não se afastaram até a comida começar a ser servida.

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Finalmente, saímos do barco eram 22h30 com tempo para ir a pé a até à estação. As malas estavam lá, a nossa espera, no cacifo. Este pequeno passeio deu para conhecer um pouco da cidade à noite. É uma cidade cheia de vida noturna, bastante segura, e cheia de pessoal alcoolizado, também.

Chegamos a Viena no dia seguinte, às seis da manhã, mas sobre isso, amanhã falamos!

Cansados em Munique

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Desde a passada terça-feira, de manhã, que estivemos em Munique. Já descansados da longa viagem, começamos a pensar o que iríamos fazer pela manhã. Infelizmente ir deixar as mochilas ao apartamento estava fora de questão, visto que era demasiado cedo para a nossa anfitriã. Portanto o primeiro desafio foi onde colocar as malas, algo que devia ser relativamente simples mas acabou por demorar bem mais do que pensamos.

Tínhamos chegado à estação de Munique, e dirigimo-nos aos cacifos. Por 4 euros, poderíamos deixar a nossa mochila num cacifo durante 24 horas. Só tínhamos 5 euros no bolso em moedas, portanto colocamos a minha mochila num, e fomos tentar destrocar uma nota para colocar a outra noutro cacifo, já que as duas não cabiam num. Fomos a uma tabacaria, perguntamos se podiam destrocar. A senhora, muito friamente, diz que não, mas que há uma maquina ao lado dos cacifos para isso mesmo. Não tínhamos reparado, mas agradecemos e lá fomos tentar. “Aceita notas de 5 e 10”, lê-se na maquina. Coloco a nota de 5 euros que tinha, e é cuspida. Tento outra vez… Tento 10 vezes e nada. Raio da máquina não deve aceitar das notas novas! Uma senhora ainda se oferece a trocar a nota por uma de 10 euros das antigas, no entanto só temos mesmo aqueles cinco euros e uma nota de 20. Voltamos outra vez à tabacaria a ver se a senhora pode trocar aquela nota de cinco por uma antiga. Mais uma vez, responde friamente que não, e nem sequer vê se tem! Irritado, saco da nota de 20 e compro um pacote de pastilhas. E não é que ela nos dá o troco com uma nota das antigas? Enfim, lá conseguimos por a mochila no outro cacifo, e seguimos para o posto de turismo, que com isto já devia estar aberto.

Como só podíamos entrar à tarde no apartamento, aproveitamos a manhã para fazer o sightseen pela cidade. Deu para ter uma excelente perspectiva da cidade enquanto ouvimos histórias interessantes. Uma delas, que relata o quanto os alemães gostam e consomem cerveja, tem haver com um edifício que estava a arder. A população, a tentar auxiliar e salvar o local, tentou apagar as chamas com a cerveja!

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Primeiro saímos no Palácio de Nymphenburg, onde aproveitamos para dar uma volta pelos seus gigantescos jardins.

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Saímos, de seguida, no Parque Olímpico de Munique. Encontrava-se a decorrer um festival de Verão que enchia o parque de vida. Imensos locais de almoçar, petiscar, carroceis, actividades, etc. Aproveitamos para almoçar uma boa salsicha alemã numa rolote que lá estava.

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Depois de um passeio pelo parque, encontramos um local onde podíamos fazer slide desde o topo do Estádio Olímpico, até à entrada principal. Tínhamos que experimentar! Mas infelizmente, por motivos de segurança, não tivemos maneira de fotografar nem filmar.

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Como não podia deixar de ser, como tem sido tradição até agora, subimos à Torre Olímpica para apreciar a vista sobre Munique a 183 metros de altura.

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Já estafados, acabamos a viagem no autocarro, fomos buscar as mochilas e seguimos directamente para o apartamento para jantar e dormir.

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O dia seguinte foi dedicado à História recente, mais concretamente à 2ª Guerra Mundial. Apanhamos o comboio e fomos visitar o Campo de Concentração de Dachau. Este campo foi um dos primeiros na Alemanha, tendo iniciado a sua actividade em 1933, onde eram colocados os oponentes ideólogos de Hitler, numa fase inicial. Foi também utilizado como Campo modelo, de onde todos os outros campos iam buscar as ideias.

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A entrada era feita pela mesma entrada em que os prisioneiros passavam. Esta foi uma exigência da Organização Internacional de Dachau que foi formada após a libertação dos prisioneiros, e que para além da abertura do Memorial do Campo, queria que a entrada fosse feita por ali, para os visitantes poderem seguir o percurso de um prisioneiro no campo – desde que entravam, até à sua “saída”, que muitas vezes era a cremação depois de mortos.

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O campo de concentração é enorme, fiquei realmente surpreendido. Podemos visitar sítios como o Bunker, onde eram colocados alguns dos presos que cometiam piores “crimes”, ou alguns presos “especiais”. Ali havia uma cela especial, onde haviam uns cubículos com aproximadamente 80 centímetros, onde eram colocadas pessoas. O espaço era tão pequeno que não se conseguiam sentar, e eram ali deixadas durante 72h, numa tortura horrível.

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No edifício principal, havia um museu que contava a história de alguns dos prisioneiros juntamente com a história do Campo e da II Grande Guerra. Aí podíamos visitar os chuveiros onde eles tomavam banho. Ao início era semanalmente, mas com o passar dos anos, e com a inevitável sobrelotação do espaço, era cada vez mais raro. Mas aqui não eram só banhos. Também era utilizado como local de tortura, onde os prisioneiros eram chicoteados e pendurados pelos braços, durante incontáveis horas. A foto abaixo mostra um dos instrumentos que era utilizado.

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Os barracões onde estavam alojados os prisioneiros foram demolidos após a tomada do campo pelos Estados Unidos. No entanto, para o Memorial, foi delimitada a área de cada barracão e ao mesmo tempo, foram reconstruídos dois barracões, que fomos visitar.

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No inicio, em ’33, cada camarata daria para aproximadamente 50 prisioneiros, onde cada um tinha a sua cama e uma cabeceira para colocar os pertences. Em 42’, já mais parecia uma capoeira, onde em cada camarata eram capazes de estar umas boas centenas de pessoas.

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Para terminar a visita, visitamos o pavilhão de cremação e o chamado Pavilhão X – uma versão melhorada da pavilhão de cremação, onde já haviam as famosas câmaras de gás. Aparentemente, estas câmaras nunca chegaram a ser utilizadas para homicídios em massa, no entanto foram certamente “testadas”.

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Esta é uma visita que recomendo a qualquer pessoa que passar por Munique. É gratuita, e por apenas 3,5 euros pode-se levar um guia áudio que tem Português e ajuda imenso a compreender a história do Campo.

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Terminamos a visita e voltamos ao centro de Munique, onde fomos passear durante um bom bocado antes de voltar para casa.

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O dia hoje foi aproveitado no Jardim Inglês, um dos maiores jardins urbanos no Mundo – bem maior que o Central Park, em Nova York. O parque tem vários canais onde é possível tomar banho e, inclusive, surfar. É verdade, o canal tem uma grande corrente que cria ondas artificiais, e é possível surfar nelas. É perfeitamente normal, também, ver várias cabecinhas de pessoas a passarem pelo canal a alta velocidade, a aproveitar a corrente como divertimento.

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O tempo passou bem depressa, e estava na hora de apanhar o comboio para o nosso próximo destino: Praga. Estamos neste momento a caminho da capital da República Checa, onde deveremos chegar nas próximas horas. Agora é descansar para amanhã estarmos frescos para mais aventuras!

Roterdão em Bicicleta

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Depois de muitas aventuras até apanhar o comboio, escrevo este post enquanto seguimos a caminho do próximo destino: Munique. Mas sobre isso, já lá vamos. Nos últimos 3 dias estivemos a aproveitar ao máximo Roterdão, uma cidade que me surpreendeu pela positiva. É o maior porto europeu, é uma cidade com muitas maravilhas, algumas escondidas.

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Uma vez que estávamos na Holanda, como o transporte oficial é a bicicleta, decidimos que em vez de andar em autocarros turísticos, iríamos alugar bicicletas, à semelhança do que fizemos em Amesterdão há uns meses.

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Após as bicicletas alugadas, seguimos para o primeiro ponto que tínhamos decidido: O Euromast. Uma torre com 185 metros de altura, que está para a cidade como a Torre Eiffel está para Paris, e o Atomium está para Bruxelas. Subimos, claro, desta vez até ao mais alto possível. Aguardava-nos uma vista deslumbrante sobre Roterdão.

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A Patrícia tinha visto uma zona que era o estaleiro de Delft. Quando lá chegamos, encontramos realmente um museu sobre o navio De Delft, que foi afundado no Século XVIII e que agora está a ser reconstruído, mas acabamos por só ver de fora.

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Na mesma zona, encontramos uma explanada muito interessante. Aproveitamos para parar e restabelecer forças. Bebemos uma boa cervejinha holandesa com gambas no forno a acompanhar.

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Outro ponto que queríamos ver de perto foi a Ponte Erasmus. E nada melhor que a atravessar de bicicleta para ver de perto.

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O dia estava a chegar ao fim, portanto fomos para casa, passando antes pelo supermercado onde fizemos compras para o nosso jantar.

No dia seguinte acordamos bem cedo, no entanto já não tínhamos onde ir. Tínhamos visto uma publicidade ao Mini Mundo, e decidimos arriscar. Foi uma excelente decisão. Não só vimos uma gigante representação em miniatura da Holanda, como conhecemos um rapaz português que lá trabalhava e nos deu excelentes recomendações para visitar a seguir.

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Não pensei gostar tanto daquilo! O Mini Mundo Roterdão é realmente um sitio que tem que ser visitado por quem visita a cidade. O próprio mundo tem dias que duram aproximadamente 26 minutos, onde depois começa a anoitecer. A tecnologia por trás daquilo tudo é espetacular, onde todos os comboios, carros, e edifícios estão ligados a uma central onde é tudo minuciosamente controlado.

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Paramos no jardim ao lado do Euromast para comer as nossas tradicionais sandes. De seguida, já com um percurso definido, fomos visitar à outra margem da ponte, onde vimos o Hotel New York, que tem um jardim e explanada à beira do canal bastante agradável.

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O nosso objectivo era visitar um lago, Kralingse Plas, que ficava um pouco afastado do centro, mas que de bicicleta se fazia num instante.

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Hoje voltamos a acordar cedo e pegamos na bicicleta para fugir de Roterdão. Seguimos ao lado do rio Rotte – que dá o nome à cidade de Roterdão – e encontramos vistas lindas!

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Ao fim de uns bons quilómetros, encontramos uma praia fluvial, com um barzinho muito agradável, onde aproveitamos para almoçar as nossas sandocas – mais uma vez.

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Cansados, chegamos ao apartamento e arrumamos o que faltava. Seguimos para a estação com bastante antecedência, mas não nos safamos de alguns stresses. Houve um incêndio nos arredores da estação que obrigaram a encerrar todas as linhas desta. Estávamos a ver o relógio passar, e a hipótese de perdermos o comboio noturno para Munique, que tínhamos que apanhar em Utrecht. Ao fim de algumas peripécias, finalmente chegamos a Utrecht, meia hora antes do comboio noturno.

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Amanhã deveremos chegar a Munique, às sete da manhã, pelo que vamos agora dormir. O compartimento é bastante confortável e estou super curioso para ver como é dormir num comboio!

PS: Este artigo foi escrito ontem, e foi colocado hoje de manhã, quando chegamos a Munique. E sim, dormir num comboio pode ser bastante divertido!

Bruxelas, a “capital” da Europa

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Depois de algumas aventuras com os comboios, ao fim de 7 horas chegamos finalmente a Bruxelas. Eram perto das 7 da tarde locais quando desembarcamos do comboio e decidimos ir a pé até ao apartamento. Foram os 20 minutos de caminhada mais longos dos últimos tempos!! Com 10kg às costas e com o calor a apertar, sem dúvida que foi um desafio chegar ao apartamento.

Check-in feito, fomos às compras. Em vez de virarmos para a direita e irmos praticamente sempre em frente até ao super-mercado, não, fomos pela direita, e acabamos por nos perder e dar uma longa volta. O ponto positivo foi que ainda deu para ver um ou outro monumento durante a caminhada.

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Hoje, para não fugir à regra, foi acordar cedo e aproveitar bem o dia, visto que foi o nosso único dia completo no coração da Europa. Sem um rumo muito definido, pusemo-nos a caminho da Grand Place, a praça central de Bruxelas – considerada património imaterial da humanidade. O objectivo seria apanhar aí o autocarro de sightseen e ir vendo a cidade. A sorte esteve do nosso lado, e conseguimos apanhar o autocarro a meio caminho, perto da estação Central.

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Começamos por fazer a linha da Europa – um percurso que passava pela zona mais recente da cidade, incluido a grande maioria dos edifícios da União Europeia. Após uma invasão de uma excursão de 60 chineses no autocarro, decidimos sair na zona do Parlamento Europeu e tentar dar uma vista de olhos ao local onde são tomadas as decisões europeias.

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Não contávamos que fosse possível fazer uma visita ao Parlamento – muito menos que fosse gratuita. Mas a verdade é que os senhores do Parlamento têm a coisa muito bem organizada, e podemos visitar o Hemiciclo que tantas vezes aparece na televisão, com direito a guia áudio em todas as línguas dos estados membros, sem qualquer custo! Para além disso, o Parlamento também tem um museu gratuito, o Parlamentarium, que acabamos por não visitar por falta de tempo.

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Seguimos então a nossa viagem, saindo depois na zona da Expo 58, onde está localizado o famoso Atomium. Como estávamos interessados em ver tanto o Atomium como a Mini Europa, aproveitamos a promoção na bilheteira e compramos o bilhete combinado – com desconto para estudante. Não subimos ao andar panorâmico, visto que a fila para o elevador estava demasiado grande.

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Confesso que me deliciei com a Mini Europa! Um agradável parque onde estão colocadas miniaturas dos mais importantes monumentos europeus. Portugal não foge à regra e marca presença com a Torre de Belem, o Oceanário, o Castelo de Guimarães, a zona ribeirinha do Porto e finalmente, a costa algarvia. É impressionante o nível de pormenor de muitas das obras ali expostas!

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Ainda deu para dar um salto a uma exposição sobre a exploração espacial, onde uma parceria com a NASA permitiu ter exposto material utilizado na conquista ao espaço. Uma exposição bastante interessante e interactiva. Até tive a sorte de andar num dos aparelhos de treino de astronautas – e sair de lá um bocado zonzo.

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O dia estava a chegar ao fim, e aproveitamos para explorar um pouco da bela Grand Place. A caminho encontramos uma loja de chocolate, e tivemos que parar. A senhora era super simpática, deixou-nos provar alguns chocolates – todos caseiros – e no final levamos uma pequena caixa bem cheia de deliciosos chocolates belgas. Eram tão bons! Pois eram…

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De qualquer das formas, o objectivo era tentar chegar ao museu da Banda Desenhada a tempo. Infelizmente quando lá chegamos, faltava meia hora para o fecho, e não foi possível ver a exposição. Talvez para uma próxima… No entanto, podemos aproveitar e ver algumas das figuras expostas no hall de entrada.

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Acabamos o dia a beber umas belas cervejas artesanais belgas enquanto jantávamos. Comi, se não me engano, Filé americain preparé, que era uma mistela esquisita de carne muito mal passada e picada, com outras coisas. O aspecto deixou-me um pouco desconfiado, mas o sabor era cinco estrelas!

Agora é ir descansar, que amanhã é novamente dia de viagem. O destino? Roterdão. Felizmente só temos que apanhar um comboio, não vai haver trocas de linhas, portanto com sorte não será uma viagem complicada.

Bonjour, Paris! Au Revoir!

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Chegamos na Segunda-Feira a Paris perto das 10 da manhã locais. Foi uma viagem curtinha de avião, mas bastante cansativa. Tivemos que acordar bastante cedo, às 4 da manhã. Saímos no aeroporto de Beauvais, que é o mais longe do centro. Depois ainda tivemos que apanhar um shuttle que levou mais 1h30 até finalmente chegar a Paris.

E lá estávamos nós, nalgum lado. Sabíamos que estávamos em Paris, mas onde? Lá descobrimos que ali era o Palácio dos Congressos (Palais des Congrès), e com auxilio das benditas novas tecnologias, procuramos pelo caminho correcto de Metro até ao apartamento.

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Decidimos fazer todas as reservas deste Interrail através do Airbnb. Para além de ficar mais barato que o típico hostel, também nos permite poupar em refeições e cozinhar. E ter um apartamento só para nós é muito mais confortável. Este apartamento em Paris foi a nossa primeira experiência. É um apartamento bastante pequeno – deve ter no máximo 10 metros quadrados – no entanto é bastante acolhedor.

O primeiro dia foi logo a bombar. Compramos os bilhetes para os autocarros da Open Tour, que acaba por compensar bem mais que a concorrência devido ao número de linhas disponíveis. Fomos vendo as vistas e os monumentos pelo autocarro e quando tínhamos interesse saíamos. Chegamos à Torre Eiffel, e claro, aproveitamos para sair.

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Paris em Agosto podia ser a cidade das filas. Filas para tudo – para beber água, para a casa de banho, para museus, monumentos, etc. E a Torre Eiffel não é excepção, pelo contrário, deve ser o sítio com mais fila. Não estava, portanto, nos nossos planos estar 4 horas numa fila só para subir. Pelo menos, pensávamos nós, mas quando vimos que não havia praticamente nenhuma fila para subir aquilo de escadas. “Então bora lá”, pensamos… E fomos. Ao fim de 668 degraus, lá chegamos ao segundo andar e aproveitamos a vista, com os bolsos todos de fora.

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No dia seguinte – ontem – tínhamos pensado dar um salto às Catacumbas de Paris. As catacumbas são túneis a 150m abaixo do solo onde foram colocadas as ossadas dos cemitérios de Paris. A verdade é que existem há volta de 6 milhões de pessoas cujos ossos estão nas catacumbas – mais 3x que o actual número de habitantes de Paris. Pareceu-nos bastante interessante, tinha sido bem recomendado e estávamos entusiasmados. Mas só durou até vermos a fila, que dava a volta ao quarteirão até terminar a 10 metros do começo. Portanto, siga para o plano B: continuar o resto do passeio por Paris, e amanhã logo se vê.

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Deixar a fila foi a melhor decisão que podíamos ter tomado. Durante a manhã demos o resto do passeio de autocarro que faltava terminando no Jardim de Luxemburgo, onde comemos o nosso almoço gourmet, umas belas sandocas! Seguimos a pé para o Louvre, onde estivemos a passear e aproveitamos para dar uma volta no parque de diversões.

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Aproveitamos o dia de hoje e acordamos mais cedo para tentar a nossa sorte com as Catacumbas novamente. Desta vez como chegamos um bocado antes da hora de abertura a fila não estava tão grande, tinha apenas alguns metros e por isso aproveitamos para ver este misterioso lugar.

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Após a visita, iniciamos o nosso gigante passeio a pé. Fomos em direção ao Notre Dame para tentar encontrar onde comprar bilhetes para o cruzeiro noturno no Sena. Pelo caminho, paramos num agradável jardim onde almoçamos umas sandes novamente.

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Finalmente tínhamos chegado ao Notre Dame e fomos à barraca dos cruzeiros perguntar se tinham algum passeio noturno. Não tinham, e a única companhia que o fazia era ao lado da Torre Eiffel, que eram só mais 4km a pé. Respiramos fundo, e lá fomos nós…

Bilhetes comprados, aproveitamos para dar um saltinho no Sacré-Coeur. Apanhamos o Metro e quando chegamos… mais degraus! Sem dúvida que a quantidade de degraus em Paris foi algo que nos marcou, principalmente os músculos inferiores! Escadas para a Torre Eiffel, escadas para chegar ao apartamento, escadas para o Sacré-Coeur, escadas para isto, para aquilo… Bom! Chegamos lá a cima, e realmente a vista é deslumbrante, consegue-se ver aproximadamente 50km em profundidade. Uma vista maravilhosa!

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Seguimos então novamente para a Torre, passando antes pelo apartamento para tomar banho e arrumar as coisas para amanhã. Jantamos num belo restaurante francês na periferia da torre, onde comemos um prato de pato muito… “gourmet”.

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Finalmente chegou a hora do passeio, e pudemos desfrutar do Sena e de Paris à noite, com as suas luzes e com muita animação nas ruas.

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Amanhã de manhã é dia de mudar e ir para Bruxelas. Arrancamos por volta das 11h, e será a nossa primeira viagem de comboio neste Interrail. Estou ansioso para ver como vai correr!

Apita o Comboio…!

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É já amanhã que começo, juntamente com a Patrícia, a nossa aventura pela Europa. Foi este ano que finalmente decidimos fazer o Interrail. O Interrail consiste num passe de livre acesso a grande parte dos comboios europeus, durante um determinado período de tempo – no nosso caso, 22 dias. Amanhã, às 6h da manhã estaremos a levantar voo em direção a Paris, o nosso primeiro destino e onde vamos iniciar a aventura pelos caminhos de ferro europeus.

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Malas feitas, material preparado – máquina fotográfica, carregadores, etc -, e já estamos quase prontos para arrancar. Sem dúvida que vai ser uma experiência extraordinária, numa viagem de 25 dias, por 9 países e 11 cidades europeias. Vai ser algo que vou tentar partilhar aqui convosco, com fotografias, e coisas dessas.

O percurso irá ser: Paris > Bruxelas > Roterdão > Munique > Praga > Viena > Hallstatt, na Austria > Budapeste > Split > Veneza > Milão.

Fora daqui, poderão seguir algumas fotografias que vou colocando no meu Instagram ou no da Patrícia. Agora vou é acabar de arrumar as coisas, descansar, que a noite vai ser longa! :)

PS: A melhor música para acompanhar este post só podia ser esta:

 

São Francisco

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São Francisco foi a cidade escolhida para o meu segundo encontro de equipa, a seguir ao de Lisboa no final do ano passado. Cheguei ontem de manhã a São Francisco, uma das cidades norte-americanas que mais curiosidade tenho de conhecer. Depois de quase 13h de viagem e em aeroportos, finalmente pude respirar o ar São Franciscano.

Ontem o dia foi passado de forma calma, de modo a conseguir ultrapassar a famosa ressaca do jetlag. A medida que os meus colegas foram chegando, ia-se colocando a conversa em dia. Aproveitamos e fomos almoçar à La Taqueria, onde comi o melhor – e o primeiro – burrito da minha vida. Burrito numa mão, uma Corona na outra e lá fomos pondo a conversa em dia. Um dia calmo que terminou com um jantar no The Slanted Door, um restaurante vietnamita bastante bom.

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Hoje tive o prazer de finalmente conhecer a casa da Automattic. Localizada na Hawthorne Street, é um lounge onde todos os Automatticanos se sentem em casa. Desde camisolas de praticamente todos os WordCamps, a uma grande área onde é possível trabalhar lado a lado com colegas que normalmente só trabalho a milhares de quilómetros. Foram mais ou menos 5km de caminhada desde a casa onde estamos até aqui, onde deu para conhecer um pouco da cidade, e notar uma grande diferença à medida que se sai dos suburbios e se entra no coração da cidade.

Outro facto interessante sobre a cidade, para além da sua particular arquitetura, é a quantidade de cartazes publicitários a empresas e startups tecnológicas. Sente-se no ar o empreendedorismo e a inovação que esta cidade oferece, que está bastante próxima de Sillicon Valley.

Depois de um dia de trabalho, terminamos o dia com um bom jantar tipicamente americano num restaurante/bar muito particular. Para além de parecer armazém industrial, produz as suas próprias cervejas, numa vasta coleção de cervejas a escolher.

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Sexta feira à tarde tenho o voo de regresso, portanto até lá, vou tentando relatar algumas das aventuras deste pequeno passeio por uma das cidades mais fascinantes que já estive.

WordCamp Europe em Sófia, Bulgária

fullsizerender7No passado fim de semana, de 26 a 28 de Setembro, desloquei-me até Sófia, na Bulgária, para assistir ao WordCamp Europe. Estive a representar a Automattic, juntamente com os meus colegas, numa bancada onde demos montes e montes de coisas, desde capas para iPhone, a camisolas e óculos de sol.

Foi uma viagem curtinha, mas devido à grande proximidade com a viagem aos Estados Unidos – foi apenas três dias depois de ter regressado – acabou por ser cansativa. Cheguei de noite, perto das 23h da hora local, depois de um atraso de quase uma hora do voo de Monique para Sófia.

Aproveitei o tempo de espera devido ao atraso para ler sobre a cidade e o país. Descobri que afinal os taxistas búlgaros conseguem ser piores que os portugueses. O preço de um táxi, por norma era de 0,77 Lev (aproximadamente 40 centimos) por quilómetros. No entanto, existem uns quantos taxistas que estão posicionados em locais estratégicos – obviamente que o Aeroporto é um deles – prontos para atender clientes. Mas como na Bulgária o preço dos  taxis não é regulado, esses senhores têm preços absurdos como 3,5 Lev por quilómetros.

A verdade é que saber disso pouco me ajudou – sou estúpido, que hei de fazer. Como disse, cheguei de noite, cansado e só pensava na minha cama. Mal cheguei à zona das Chegadas, haviam bastantes homens a perguntar se queria boleia e eu sempre a responder que não. “Vocês não me enganam”, estava eu a pensar para os meus botões. Informei-me onde era o balcão dos táxis oficiais e quando me ia a por na fila fui abordado por um taxista. Disse-lhe que não estava interessado, mas ele rápidamente disse-me num inglês quase imperceptível que era um táxista oficial e que praticava os preços que ali estavam tabelados. E eu pensei “Okey, assim sendo parece ser verdade, vou ver e se não gostar volto”.

Saímos do Aeroporto fomos em direção ao taxi do homem. Tudo batia certo, aquele veículo era mesmo um taxi, tinha os preços normais, e por isso siga lá para o hotel, que ficava mais ou menos a 10 quilómetros dali. No entanto, com o cansaço nem me apercebi que o homem não estava a contar a distância, e assim que cheguei ao hotel ele pede-me 30 Lev no seu inglês técnico – “Tirty. Tree Zero”…

“Já fui”, pensei. Tinha lido que no mesmo tipo de esquemas, para nunca aceitar preços fixos. Ainda por cima tanto, por 10 quilómetros. Disse ao homem que o preço era exagerado e que não tinha contado os quilómetros, no entanto já ele me estava a passar uma fatura (que supostamente são emitidas electronicamente pelo taxímetro) num papel que devia já ter uns 30 anos… Não consegui argumentar, ele mal percebia o que eu estava a dizer, portanto acabei por ignorar e pensar “fui comido, mas ao menos alguém deve estar mais contente”…

Finalmente no hotel foi fazer o check in, ficar de boca aberta com o tamanho do quarto, tomar um banho e ir dormir, que no dia seguinte tinha que estar no Palácio da Cultura às 8h00.

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Acordei mais cansado do que me tinha deitado, mas já me sentia pelo menos com a cabeça mais aliviada. Coloquei o percurso até ao palácio no GPS do telemovel, e em 15 minutos a pé aproveitei para ver um pouco da cidade (as 7 da manhã só se vê praticamente alguns sem abrigos a vaguear…) e acordar. Chegado ao palácio, dei entrada no evento, fui cumprimentar os meus colegas, pôr um pouco da conversa em dia e, finalmente, aproveitei para ver umas apresentações da manhã que era o único bloco que ia ter livre no meu turno.

Adorei a experiência, de estar atrás de um balcão, a explicar às pessoas o que é a Automattic, o que é que nós fazemos, como trabalhamos e até mesmo incentivar as pessoas a tentarem uma candidatura e esclarecer todas as dúvidas. Claro, muita gente queria era os óculos de sol, ou as tshirts que oferecemos no último dia, mais uns quantos autocolantes e pins do WordPress, mas mesmo assim, havia sempre o pretexto para conhecer uma pessoa nova, conhecer uma maneira diferente de utilizar a plataforma e uma visão diferente desta comunidade. Tanto o primeiro como no segundo dia, se pudesse, voltava a repetir, e não trocava a experiência! Espero sinceramente para o ano regressar!

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Infelizmente enquanto estive em Sófia esteve sempre um frio quase soviético, de tal maneira que as montanhas lá ao fundo não tinham praticamente nenhuma neve no primeiro dia, no segundo dia já tinham o cume todo coberto. Mas o frio não me desmotivou, e no pouco tempo que tive livre, aproveitei para dar umas boas voltas a pé, acabei por jantar num restaurante local, a comer um prato delicioso, que não faço ideia do que era. Engraçado como, apesar de tudo, a cidade tem as suas semelhanças com Lisboa.

Não tive tempo suficiente para ver a cidade como gostava de ter visto. Sem dúvida que a Bulgária é agora um país na minha lista de países a visitar.